01 novembro, 2011

Constelações




Envolve-te nessa manta quente.
Deixa-me narrar-te este conto de fadas,

Sem sequer te ouvir,
Sem ecos, sem pianos nem violinos.
Só tu, eu e o raio das constelações.


Tal como uma rosa,

Cai pelo Outono que tarda a chegar,
Eu, caí por ti.

E aqui, longe do que te faz doutrem,

Apago candeeiros de rua,
Tento decifrar estas molduras a que chamas de céu.
Espero por algo teu,
Um trilho de qualquer coisa, só meu,
Sujo e doce, imperfeito.

A porta fecha, e sonho,

Sonho unir este nosso azul estrelado.
Caiu a cada noite que neva,
Adormeço deitado no aroma do teu adeus,
Oito, nove, dez vezes.
Até que voltes.


Estou perto,
Dá-me a mão,
Guarda-me contigo.
Podes olha-lo livremente agora,
Olha-o eternamente,
Comigo.












Mentiras e distracções.
Constelações.






                                                         

4 comentários:

bruni disse...

ai que lindo! lê os anteriores, tu percebes

Sofia disse...

Os teus poemas são sempre espectaculares :):)
eu também escrevia, agora não tanto.
É preciso sentir para os escrever, eu sentia muito e parecia que nem era eu que os redigia. Enfim, tempos passados.
Adorei! :)tens imenso jeito:)

Alexandra Rodrigues disse...

Lindo!

Anônimo disse...

SIGO* (:
adorei (;