Envolve-te nessa manta quente.
Deixa-me narrar-te este conto de fadas,
Sem sequer te ouvir,
Sem ecos, sem pianos nem violinos.
Só tu, eu e o raio das constelações.
Tal como uma rosa,
Cai pelo Outono que tarda a chegar,
Eu, caí por ti.
E aqui, longe do que te faz doutrem,
Apago candeeiros de rua,
Tento decifrar estas molduras a que chamas de céu.
Espero por algo teu,
Um trilho de qualquer coisa, só meu,
Sujo e doce, imperfeito.
A porta fecha, e sonho,
Sonho unir este nosso azul estrelado.
Caiu a cada noite que neva,
Adormeço deitado no aroma do teu adeus,
Oito, nove, dez vezes.
Até que voltes.
Estou perto,
Dá-me a mão,
Guarda-me contigo.
Podes olha-lo livremente agora,
Olha-o eternamente,
Comigo.
Mentiras e distracções.
Constelações.
Constelações.
4 comentários:
ai que lindo! lê os anteriores, tu percebes
Os teus poemas são sempre espectaculares :):)
eu também escrevia, agora não tanto.
É preciso sentir para os escrever, eu sentia muito e parecia que nem era eu que os redigia. Enfim, tempos passados.
Adorei! :)tens imenso jeito:)
Lindo!
SIGO* (:
adorei (;
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