Vagueio em linha recta para ti.
Cada som de cada despedida é passageiro, tu não.
A tua forma de baloiçar, a tua forma de me pintar...
Sou-te bem mais que as pedras preciosas que encontrares,
Ou já fui.
Olha-me e diz qual dos violetas reluz nas faces da tua vida,
Qual das fontes te serve a água que te molha os cabelos.
Olha-me e diz qual dos violetas reluz nas faces da tua vida,
Qual das fontes te serve a água que te molha os cabelos.
Guarda-me o silêncio dentro de uma caixa,
Um delicado obrigado.
Vivo nestas luzes de sexta-feira,
Vou dormindo nestes dias ímpares.
Mas tudo vem desaguar aqui,
Um coração de mãos nos bolsos,
Caminhando sobre a beira de uma estrada,
Num fim de tarde já vestido de noite.
Vivo nestas luzes de sexta-feira,
Vou dormindo nestes dias ímpares.
Mas tudo vem desaguar aqui,
Um coração de mãos nos bolsos,
Caminhando sobre a beira de uma estrada,
Num fim de tarde já vestido de noite.
Pregando as vidas perfeitas dos Reis e Rainhas,
Na sua própria cabeça.
Cuspindo no amor platónico,
Que segura as vossos capítulos insignificantes.
Hoje sim,
Irão ser esquecidos na minha história.
Irão ser esquecidos na minha história.
Não sou a tua casa, sê bem-vinda.
9 comentários:
adorei filipe :)
uau..
"Num fim de tarde já vestido de noite."
espectacular !
beijinhos, catarina s :)
está lindo :)
Obrigada querido, já não gostam e já nem têm capacidade de o fazer*
há sempre, embora poucos e difíceis de se encontrar querido*
só acho absurdo gastarem a palavra tanto "amo-te", fazem com que perda o valor que tem...claro que não, todos nós temos a nossa alma gémea algures, basta acreditarmos querido :)
obrigado !
adorei o teu blog, estou a seguir*
wow, está lindo :)
"Vagueio em linha recta para ti.
Cada som de cada despedida é passageiro, tu não." Lindo mesmoooo! Adorei o poema! Tens um modo simples e objectivo de fazer transparecer os teus sentimentos. I like it :)
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