Vem em pontas de pés, flutuando quase, quase feliz. Só o respirar em mim te adormece e eleva. A mim, só as tuas mãos me conhecem, saudoso de ti não durmo, conto-me histórias de princesas reais até não aguentar mais. Embora até as sombras me lembrem do teu cheiro, as cores espalhadas pelo ar trazem-te sempre.
Acabarei a sorrir, perdido.
Foste inverno e nevadas, foste água e ácido... Agora, serás o resto meu amor.
Hoje chove, estradas e passeios negros, curvas de água e os seus círculos dançantes... Tens o mundo fechado por janelas embaciadas, fica comigo esta noite, não existas lá fora. Abraça-me como se fosse teu, imagina-me a tua saída, uma qualquer ponte.
Encaixa-me e deixa este mundo feio, amanhã, preparo-te o pequeno-almoço.
Hoje chove, estradas e passeios negros, curvas de água e os seus círculos dançantes... Tens o mundo fechado por janelas embaciadas, fica comigo esta noite, não existas lá fora. Abraça-me como se fosse teu, imagina-me a tua saída, uma qualquer ponte.
Encaixa-me e deixa este mundo feio, amanhã, preparo-te o pequeno-almoço.