22 novembro, 2011
4∞
Passaram três ou quatro luas.
Estou parado, literalmente focado no nada. Parado pela chuva teatral, parado pelas sombras automáticas que correm sempre para algum sitio, parado por saber o que podia ser contigo, parado. Esfrego as minhas mãos geladas nas tuas, interrompendo os seus versos nos teus, sem casa, sem respirar, sem luvas, mas sabendo que algures nas tranças dos teus cadernos me encontrarás borratado e velho.
Preto, define-me inocente. Sou Dezembro sem luzes e tu já o leste.
Amizade, sim... Dobrava-a para te perder, de vez.
Peço-te desculpa mil vezes, mas é tão difícil ver-me ir embora de mim próprio.
Tarde demais para saíres de casa, a verdade.
Aperto o cachecol e digo-te, és o sorriso do respirar a Dezembro.
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22 comentários:
Lindo, lindo, lindo!!!! : )
ai que deliciante! escreves tão bem
mais uma vez está lindo Filipe :')
já sabes que não tens nada que agradecer :')
obrigada mesmo mesmooo
vais ver que vais dizer :)
e o post está lindo!
Ainda bem que gostas-te querido! Adorei *.*
adoro o blog, sigo-te *
És tu que escreves os textos? :)
Gostei do blog, sigo*
Escreves muito bem *-*
Já aparece? :c
You're welcome ! :3
Mas eu gosto *-* De nada :)
:))
ai que lindo *
adoro o blog e os textos, sigo :)
obrigado, escreves mesmo muito bem *
eu acho :)
não precisas de agradecer *
mas de qualquer maneira não era preciso agradeceres :b
não não escrevo, tu é que escreves mesmo muito bem :o
É o que estou a tentar fazer, obrigada eu :D
adorei.
segues-me ? :b
já estou a seguir.
o teu é muito melhor :p
eu nunca exagero xd
obrigada eu *
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